Os avós na cozinha
As férias no Salgueiro com os avós eram gigantescas e sem fim.
O avô contava histórias deliciosas e a avó estava sempre preparada para me fazer bife com imensas batatas fritas. Escusado será dizer que nunca mais ouvi histórias como aquelas e nunca mais provei batatas e bifes com aquele sabor... Havia ainda uma gaveta imensa na comprida mesa de pedra mármore, onde se escondia sempre queijo e pão. Infelizmente, na altura não gostava de queijo mal cheiroso (que desperdício...), mas a simples visão cromática do queijo amarelado sobre o prato de plástico vermelho (ou azul?) garrido é inesquecível. Igualmente espantosa era a visão da avó a comer aquele queijo sempre acompanhado de um pedaço de pão!
Em relação às refeições, recordo que um dia, pasme-se, o avô fez mesmo o almoço para ele e para mim, porque a avó tinha ido para uma matação (julgo que da tia Elisa)...
O avô contava histórias deliciosas e a avó estava sempre preparada para me fazer bife com imensas batatas fritas. Escusado será dizer que nunca mais ouvi histórias como aquelas e nunca mais provei batatas e bifes com aquele sabor... Havia ainda uma gaveta imensa na comprida mesa de pedra mármore, onde se escondia sempre queijo e pão. Infelizmente, na altura não gostava de queijo mal cheiroso (que desperdício...), mas a simples visão cromática do queijo amarelado sobre o prato de plástico vermelho (ou azul?) garrido é inesquecível. Igualmente espantosa era a visão da avó a comer aquele queijo sempre acompanhado de um pedaço de pão!
Em relação às refeições, recordo que um dia, pasme-se, o avô fez mesmo o almoço para ele e para mim, porque a avó tinha ido para uma matação (julgo que da tia Elisa)...
1 Comments:
Este texto está delcioso, para além disso para quem conheceu Duarte, Maria é que sabe o que este texto significa. Só mais uma coisa, estas recordações dá-nos força para lutar.Às vezes há pequenas coisas que fazem muito...
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